Passagens

No cume do edifício América, o relojão segue registrando as horas que se passam na praça da Bandeira, sinalizando o tempo da memória urbana e acelerando os passos daqueles que por ali transitam todos os dias. Os sinos badalam e os atentos se benzem com o sinal da cruz na testa ao passarem pela Catedral, ignorando o monumento no meio da praça, “O Altar da Pátria”.

Na praça da Matriz, com sua escada amarela, bancos verdes e azuis acolhem todos os que ali se achegam, o andarilho brincando com seu cachorro, como se fosse no seu jardim europeu, o amante esperando o amor, homens gastando o tempo que lhes resta da aposentadoria com jogos inofensivos em mesas postas por ali mesmo, sobre os recortes que mapeiam o chão com inspiração londrina.


Contudo, não se esperava as surpresas que aquele local poderia trazer.


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