- Olha aqui, na parede, o Mark Knopfler tocando sua lendária guitarra vermelha. Imagina se eu não queria ser um Dire Straits - disse apontando para uma página de revista colada perto da grade - mas tem coisas que não são pra gente, desabafou.
Já havia tempo que ele esperava pelo julgamento e, enquanto este não vinha, os seus dias eram atormentados por uma rotina entediante dentro de poucos metros quadrados. Prometeu a si que se a justiça lhe fosse favorável, faria de tudo para nunca mais passar nem perto daquele quarteirão na rua Sergipe, teria uma vida honesta. Levou um bom tempo, mas o martelo bateu a seu favor. Cruzou a porta do Cadeião e ganhou o mundo. Mudou de cidade, arrumou trabalho na construção civil, comprou um violão, casou, teve filhos e voltou para Londrina.
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Amei a história e os dois finais, mas é impossível não se emocionar com o final " quebrando a promessa". Parabéns!!
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